quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Quatro


Quatro.
Estou vendo quatros até em uma foto que foi tirada sem querer, cheia de graça, como o todo que a envolveu; o quatro está aí, chegou de mansinho, veio vindo, e chegou.
Nós já precisamos, algumas vezes, apontar para a fé e remar, também já zangamos em cismas, com birras e pirraças, normal. Mas também é verdade que em determinados momentos tu chegou e me disse "sem você, sou pá furada", ao passo que eu te olhei e disse "eu não, prefiro assim, com você, juntinho". Enfim, parece que o amor chegou, mas chegou lá atrás, há quatro anos. Fez morada. Fincou pé. Cresceu, apareceu, se reinventou, acompanhou as estações, os anos, os humores e valores, fez graça; se achou, afinal, aqui ele tem todas as condições necessárias para se manter em vida.
Hoje, vinte e quatro de setembro de dois mil e quinze, completamos quatro anos de nós dois, desse todo tão bonito que construímos e que na verdade é só o alicerce de toda a construção, que nunca vai estar com 100% de obra concluída, pois nós nos mostramos, dia após dia, que sempre podemos dar mais um retoque. Talvez ainda estejamos recém no primeiro andar!
Meu bem: pra nós, todo amor do mundo!
Tu e eu somos como dois barcos, lado a lado, indo na mesma direção, com um lindo sol no horizonte, distante, que nos faz querer sempre ir em frente.
Na foto desse post, tu só queria ajeitar a câmera, só queria deixar no enquadramento adequado. Sem querer, saiu isso. Foto perdida? Talvez para pessoas quaisquer. Para nós, é uma foto engraçada, se é engraçada, nos faz rir, se rimos, somos nós, se somos nós, somos felizes, se somos felizes... Olha, se somos felizes, nada mais importa. Se eu te tenho ao meu lado, não me importam poucas horas de sono ou o que seja, pois eu estou completo.
Obrigado ao mundo, por nos botar um no caminho do outro.
Sabe... Bendito acaso!


Ao meu amor, Anna Paula Arruda. 
Com respeitosas menções às músicas do álbum "Quatro", do Los Hermanos.